sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Palácio de Cristal

Os Jardins do Palácio de Cristal são um aprazível espaço verde localizado na freguesia de Massarelos, na cidade do Porto, Portugal, a partir do qual se desfrutam deslumbrantes panorâmicas do rio Douro e do mar.
Estes jardins românticos foram projectados na década de 1860 pelo paisagista alemão Emílio David, para envolver o então Palácio de Cristal, substituído pelo Pavilhão Rosa Mota na década de 1950.
Descrição
Os Jardins do Palácio de Cristal incluem o chamado Jardim Emílio David que possui belos exemplares de, redodendros, camálias, araucárias, ginkgos e faias, para além de fontes e estátuas alegóricas às estações do ano.
A Avenida das Tílias constitui o eixo mais marcante deste parque e está ladeada pela Biblioteca Municipal Almeida Garrett (onde se situa a Galeria do Palácio), pela Concha Acústica e pela Capela de Carlos alberto da Sardenha (edificada em 1849 pela princesa de Montléart). Perto situam-se um restaurante e uma esplanada com vista para o lago. Nesta avenida e noutros locais encontram-se estratégicos miradouros que proporcionam vistas panorâmicas do rio Douro e da cidade. É ao fundo desta avenida que encontramos a capela que a princesa de Montléart mandou erguer em homenagem ao seu irmão, o Rei Carlos Alberto.
Os jardins temáticos estão também representados, nomeadamente pelo Jardim das Plantas Aromáticas, o Jardim das Medicinais, o Jardim das Cidades Geminadas (inaugurado em 2009) e ainda o Jardim dos Sentimentos (inaugurado em 2007), onde se encontra a estátua Dor de Teixeira Lopes. Outros espaços aprazíveis são o Bosque, a Avenida dos Castanheiros-da-Índia e o Jardim do Roseiral que está enriquecido com significativos elementos do património artístico da cidade. Nas proximidades surgem sete magníficos exemplares de palmeiras da Califórnia.
Contíguos aos Jardins do Palácio de Cristal estão o Museu Romântico e o Solar do Vinho do Porto ambos na Quinta da Macieirinha. Muito próximo encontra-se, também, a quinta Tait, com jardins recheados de colecções de rosas, camélias, brincos-de-princesa e um majestoso Liriodendrum tulipifera que circundam a Casa Tait, onde funciona um Gabinete de Numismática.



 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Parque da Cidade

O Parque da Cidade é o maior parque urbano do país, com uma superfície de 83 hectares de áreas verdes naturalizadas que se estendem até ao Oceano Atlântico, conferindo-lhe este facto, uma particularidade rara a nível mundial. 
Previsto no Plano de Urbanização do Arquitecto Robert Auzelle nos anos 60, foi projectado pelo arquitecto paisagista Sidónio Pardal, tendo sido inaugurado em 1993 (1ª fase) e finalizado em 2002, com a construção da Frente Marítima. 
Na sua concepção paisagística utilizam-se muitas das técnicas tradicionais da construção rural, o que confere ao parque uma expressão intemporal, naturalista e uma estrutura com grande poder de sobrevivência. 
A presença da pedra proveniente de demolições de edifícios e de outras estruturas, assume uma característica preponderante deste parque, onde a construção de muros de suporte de terras, estadias, charcos drenantes para a retenção de águas das chuvas, descarregadores de superfície dos lagos, tanques, abrigos, bordaduras de caminhos e pavimentos, criam uma ideia rural e campestre. 
Em 2000, foi seleccionado pela Ordem dos Engenheiros com uma das “100 obras mais notáveis construídas do século XX em Portugal”.




 

Parque de S.Roque

O Parque de São Roque, com mais de 4 hectares, foi adquirido à família Cálem pela Câmara Municipal do Porto em 1979 e foi em tempos parcela integrante da Quinta da Lameira a qual por sua vez resultou da desintegração das parcelas da anterior Quinta da Bela Vista.
A abertura deste jardim ao público fez-se em 20 de Julho 1979. Os jardins ostentam elementos muito em voga no século passado tais como frutas, minarete, sebes, repuxos, fogaréus, etc.
Um conjunto de peças esculturais foi então instalado pela Câmara Municipal do Porto, no jardim do parque e aí reconstruída uma capela até então existente no Largo Actor Dias, assim como o labirinto de Buxus sempervirens .
O arranjo paisagístico em patamares dos jardins do parque, mantêm a característica de jardim romântico, aprazível, de devaneio e encantamento.





quarta-feira, 13 de outubro de 2010